05.04.2015 Views

CPC_06_02

CPC_06_02

CPC_06_02

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Maria Lucia Lins Conceição<br />

10<strong>06</strong><br />

Artigo 507<br />

modificativos.<br />

(STJ, EDcl no AgRg no AREsp 273.247/SP, Quarta Turma, Rel.: Min. Maria Isabel<br />

Gallotti, j. em 21/05/2013).<br />

Boa-fé do mandatário<br />

1. É firme a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça no sentido de que<br />

são válidos os atos praticados pelo mandatário após a morte do mandante,<br />

notadamente quando ausente má-fé. 2. A ausência de suspensão do processo,<br />

porém com a ulterior confirmação, pelos sucessores, dos atos praticados, nenhum<br />

prejuízo trouxe às partes, preencheu a finalidade essencial do processo<br />

(<strong>CPC</strong>, arts. 154 e 249, § 1º) e, sobretudo, observou o princípio da instrumentalidade<br />

das formas. 3. A segurança jurídica não pode e não deve ser prejudicada<br />

em virtude de irregularidade desimportante para a justa solução da lide. 4. Recurso<br />

especial improvido.<br />

(STJ, REsp 772597/RS, Quinta Turma, Rel.: Min. Arnaldo Esteves Lima, j. em<br />

16/04/2009).<br />

Falecimento de sócio da sociedade empresária<br />

AGRAVO DE INSTRUMENTO - PEDIDO DE SUSPENSÃO DO PROCESSO - MOR-<br />

TE DE SÓCIO DE EMPRESA POSTULANTE EM JUÍZO - INDEFERIMENTO - CO-<br />

MUNICAÇÃO DO ÓBITO APÓS O TRÂNSITO EM JULGADO DA SENTENÇA<br />

- REPRESENTAÇÃO JUDICIAL SEM AFETAÇÃO - IMPOSSIBILIDADE DE CON-<br />

HECIMENTO DE OFICIO - AGRAVO DESPROVIDO. A morte de um dos sócios<br />

da empresa ora Agravante em nada afeta a sua representação judicial, máxime<br />

quando dois eram os sócios gerentes, ambos com os mesmos poderes.<br />

Esclarece-se então, que quem morreu não foi a parte, pessoa jurídica, e sim um<br />

de seus sócios órgão daquela, logo não há motivo para a suspensão do processo.<br />

(TJPR, AI nº 98. 132273-2, Terceira Câmara Cível, Rel: Desembargador Carlos<br />

Alberto Raitani Condessa, j. em 25/05/1999).<br />

Doença do procurador<br />

APELAÇÕES CÍVEIS. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO BANCÁRIO COM PAC-<br />

TO ADJETO DE ALIENAÇAO FIDUCIÁRIA EM GARANTIA.- RECURSO DA MU-<br />

TUÁRIA.FORÇA MAIOR. DOENÇA DA PROCURADORA. ATESTADO MÉDICO IN-<br />

ESPECÍFICO E SUPERFICIAL. AUSÊNCIA DE MENÇÃO SOBRE ESPECTRO DE<br />

SEQUELAS E LIMITAÇÕES DECORRENTES DA MOLÉSTIA. DOENÇA QUE DEVE<br />

LIMITAR QUALQUER ATIVIDADE, INCLUSIVE O SUBSTABELECIMENTO DE OU-<br />

TRO PROCURADOR. APELO NÃO CONHECIDO PORQUE INTEMPESTIVO.1. É<br />

ônus da consumidora instruir o processo com atestado médico que especifique<br />

o espectro de sequelas e limitações decorrentes da doença que acometeu a<br />

procuradora por ela constituída. O artigo 507 caput do <strong>CPC</strong> dispõe que apenas<br />

„motivo de força maior“ é capaz de autorizar a restituição do prazo recursal à<br />

parte.2. Apelo da consumidora a que não se conhece, porque intempestivo. (...)<br />

7. Ação revisional. Apelação da instituição financeira conhecida e parcialmente<br />

provida.<br />

(TJPR, 17ª Câmara Cível, AC 1<strong>02</strong><strong>06</strong>39-8, Rel.: Desembargador Renato Lopes de<br />

Paiva, j. em 22/05/2013)

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!