05.04.2015 Views

CPC_06_02

CPC_06_02

CPC_06_02

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Rafael Knorr Lippmann<br />

1811<br />

Artigo 1.<strong>02</strong>4<br />

(TJ/PR – Décima Primeira Câmara Cível – Apelação Cível 914395-1 – Rel. Des.<br />

Vilma Régia Ramos de Rezende – Julgamento em 17/10/2012.)<br />

Art. 1.<strong>02</strong>5. A partilha constará:<br />

I - de um auto de orçamento, que mencionará:<br />

a) os nomes do autor da herança, do inventariante, do cônjuge<br />

supérstite, dos herdeiros, dos legatários e dos credores admitidos;<br />

b) o ativo, o passivo e o líquido partível, com as necessárias<br />

especificações;<br />

c) o valor de cada quinhão;<br />

II - de uma folha de pagamento para cada parte, declarando a<br />

quota a pagar-lhe, a razão do pagamento, a relação dos bens<br />

que lhe compõem o quinhão, as características que os individualizam<br />

e os ônus que os gravam.<br />

Parágrafo único. O auto e cada uma das folhas serão assinados<br />

pelo juiz e pelo escrivão.<br />

AUTOR<br />

Rafael Knorr Lippmann<br />

A partilha, que deverá ser homologada por sentença (<strong>CPC</strong>, art. 1.<strong>02</strong>6), é formada<br />

por duas partes: o auto de orçamento, que traduz, de forma resumida, o panorama<br />

definido na fase de inventário, contendo a indicação dos sucessores, credores,<br />

direitos, deveres e obrigações que compõem o acervo hereditário, bem<br />

como o valor de cada quinhão; e a folha de pagamento, que é o documento no<br />

qual consta o valor da quota cabível a cada sucessor e os bens que irão compor<br />

os seus respectivos quinhões.<br />

JULGADOS<br />

Não intimação da parte sobre a partilha - nulidade da sentença<br />

“[...] não poderia o juízo de primeiro grau homologar por sentença o plano de<br />

partilha formulado pelo recorridos sem, antes, oportunizar ao apelante a manifestação<br />

acerca da divisão de bens proposta pelos herdeiros do de cujus [...]<br />

Sendo assim, é evidente a nulidade da sentença [...]”<br />

(TJ/PR – Décima Primeira Câmara Cível – Apelação Cível 645051-1 – Rel. Des.<br />

Fernando Wolff Bodziak – Julgamento em 01/09/2010.)

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!