05.04.2015 Views

CPC_06_02

CPC_06_02

CPC_06_02

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Kleber Cazzaro<br />

72<br />

Artigo 15<br />

Expressões injuriosas. Ministério Público<br />

“É defeso às partes e aos seus advogados empregar expressões injuriosas e,<br />

de igual forma, ao representante do Ministério Público. Havendo o emprego de<br />

expressões injuriosas, cabe à autoridade judiciária mandar riscá-las.” (STJ. 6T.<br />

HC 59.967/SP. Rel. Min. Nilson Naves. J. 29/<strong>06</strong>/20<strong>06</strong>)<br />

Despacho sem conteúdo decisório<br />

„Não é compatível com o sistema processual civil a interposição de recurso<br />

contra despacho que indefere o pedido de riscadura de expressões tidas por<br />

injuriosas.“ (STJ. 5T. REsp 5<strong>02</strong>.354/RJ. Rel. Min. José Arnaldo da Fonseca. J.<br />

<strong>06</strong>/10/2005)<br />

Expressão injuriosa. Repetição<br />

“A repetição das expressões injuriosas, no requerimento para que fossem riscadas,<br />

não elimina a possibilidade de aplicação da regra do art. 15 do <strong>CPC</strong>”. (STJ.<br />

4T. REsp 135.258/SP. Rel. Min. Ruy Rosado de Aguiar. J. 14/10/1997)<br />

Expressões injuriosas dirigidas por um advogado contra outro<br />

“Excesso no exercício do direito de petição. Transgressão aos limites da atividade<br />

advocatícia. Ofensa à honra profissional. Dano moral caracterizado”. (TJPR.<br />

10ª CC. AC 642512-7. Rel.: Valter Ressel. J. 26.08.2010)<br />

Dano moral. advogados. agressões recíprocas<br />

INVIOLABILIDADE PROFISSIONAL. ART. 133 DA CF E ART. 2º, § 3º, DA LEI<br />

8.9<strong>06</strong>/94. “A inviolabilidade profissional que é assegurada ao advogado pela<br />

CF, art. 133 e pelo Estatuto do Advogado (art. 2º, § 3º), não é anteparo para<br />

que o profissional, sob qualquer argumento, empreenda advocacia temerosa<br />

e pratique ofensas de qualquer natureza durante o trâmite processual. O dano<br />

moral não pode ser considerado fora do contexto para o qual foi direcionado<br />

pela CF/88 em seu art. 5º, incisos V, X e LXXXV, ou seja, seu direcionamento tem<br />

como objetivo compensar ofensas à honra, às crenças íntimas, aos sentimentos<br />

afetivos de qualquer sorte, à liberdade, à vida e a integridade física”. (TJPR. 10ª<br />

CC. AC 191.6<strong>02</strong>-7. Rel. Juiz Conv. Fernando César Zeni. j. 29/<strong>06</strong>/20<strong>06</strong>).<br />

Art. 16. Responde por perdas e danos aquele que pleitear de<br />

má-fé como autor, réu ou interveniente.<br />

AUTOR<br />

Kleber Cazzaro<br />

I. Prova da má fé:<br />

É princípio geral de direito que a má-fé não se presume, se prova. A regra é a<br />

boa-fé. E para a condenação em litigância de má fé é necessário conjugar três<br />

elementos: a) que a conduta da parte se encaixe na regra do artigo 17 do <strong>CPC</strong>;

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!