05.04.2015 Views

CPC_06_02

CPC_06_02

CPC_06_02

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Eduardo Talamini e<br />

Felipe Scripes Wladeck<br />

831<br />

Artigo 471<br />

(STJ, REsp 1.111.117/PR, CE, Rel. Min. LUIS FELIPE SALOMÃO, DJe <strong>02</strong>.09.2010).<br />

1. Não há violação à coisa julgada e à norma do art. 4<strong>06</strong> do novo Código Civil,<br />

quando o título judicial exequendo, exarado em momento anterior ao CC/20<strong>02</strong>,<br />

fixa os juros de mora em 0,5% ao mês e, na execução do julgado, determina-se<br />

a incidência de juros de 1% ao mês a partir da lei nova. 2. Segundo a jurisprudência<br />

das duas Turmas de Direito Público desta Corte, devem ser examinadas<br />

quatro situações, levando-se em conta a data da prolação da sentença exequenda:<br />

(a) se esta foi proferida antes do CC/<strong>02</strong> e determinou juros legais, deve<br />

ser observado que, até a entrada em vigor do Novo CC, os juros eram de 6% ao<br />

ano (art. 1.<strong>06</strong>2 do CC/1916), elevando-se, a partir de então, para 12% ao ano; (b)<br />

se a sentença exequenda foi proferida antes da vigência do CC/<strong>02</strong> e fixava juros<br />

de 6% ao ano, também se deve adequar os juros após a entrada em vigor dessa<br />

legislação, tendo em vista que a determinação de 6% ao ano apenas obedecia<br />

aos parâmetros legais da época da prolação; (c) se a sentença é posterior à<br />

entrada em vigor do novo CC e determinar juros legais, também se considera de<br />

6% ao ano até 11 de janeiro de 2003 e, após, de 12% ao ano; e (d) se a sentença<br />

é posterior ao Novo CC e determina juros de 6% ao ano e não houver recurso,<br />

deve ser aplicado esse percentual, eis que a modificação depende de iniciativa<br />

da parte. 3. No caso, tendo sido a sentença exequenda prolatada em 08 de outubro<br />

de 1998 e fixado juros de 6% ao ano, correto o entendimento do Tribunal<br />

de origem ao determinar a incidência de juros de 6% ao ano até 11 de janeiro de<br />

2003 e, a partir de então, da taxa a que alude o art. 4<strong>06</strong> do Novo CC, conclusão<br />

que não caracteriza qualquer violação à coisa julgada<br />

(STJ, REsp 1.112.746/DF, 1ª S., Rel. Min CASTRO MEIRA, DJe 31.08.2009).<br />

AÇÃO ACIDENTÁRIA. EMBARGOS À EXECUÇÃO DE TÍTULO JUDICIAL. PRELI-<br />

MINARES... ALTERAÇÃO DE CRITÉRIOS DE REAJUSTES DE APOSENTADORIA.<br />

INAPLICABILIDADE AO CASO JULGADO. AFASTAMENTO DE COISA JULGADA<br />

NA RELAÇÃO JURÍDICA CONTINUATIVA<br />

(TJPR, AC 290.641-2, 16ª CC, Rel. Des. SHIROSHI YENDO, DJ 26.08.2005, p.<br />

192 a 2<strong>02</strong>).<br />

AÇÃO REVISIONAL – PENSÃO DECORRENTE DE RESSARCIMENTO POR ATO<br />

ILÍCITO – RELAÇÃO JURÍDICA CONTINUATIVA – POSSIBILIDADE DE REVISÃO<br />

– AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO À COISA JULGADA – INCIDÊNCIA DO § 3º DO ART.<br />

475-Q E DO INCISO I DO ART. 471, AMBOS DO <strong>CPC</strong><br />

(TJPR, AC 489892-6, 9ª CC, Rel. Des. JOSÉ AUGUSTO GOMES ANICETO, DJ<br />

20.<strong>06</strong>.2008, p. 215 a 222).<br />

Relações sucessivas<br />

COISA JULGADA. LIMITES OBJETIVOS. CONTRIBUINTE DE ICMS. RELAÇÃO<br />

JURÍDICA CONTINUATIVA. DIREITO SUBJETIVO À CORREÇÃO MONETÁRIA<br />

DE CRÉDITOS ESCRITURAIS RECONHECIDO EM AÇÃO DECLARATÓRIA. AL-<br />

TERAÇÃO LEGISLATIVA QUE NÃO CONFIGUROU MUDANÇA NO ESTADO DE<br />

DIREITO. SENTENÇA MANTIDA POR FUNDAMENTOS DIVERSOS. RECURSO<br />

DESPROVIDO E SENTENÇA MANTIDA EM REEXAME NECESSÁRIO<br />

(TJPR, AC 616144-6, 2ª CC, Rel. Des. EUGENIO ACHILLE GRANDINETTI, DJ

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!