05.04.2015 Views

CPC_06_02

CPC_06_02

CPC_06_02

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Sandro Gilbert Martins<br />

1693<br />

Artigo 934<br />

de pedir é a contravenção da lei municipal<br />

“PROCESSUAL CIVIL. NUNCIAÇÃO DE OBRA NOVA. VIOLAÇÃO DE NORMAS<br />

MUNICIPAIS. AJUIZAMENTO DA AÇÃO PELO PARTICULAR. POSSIBILIDADE.<br />

ART. 934, <strong>CPC</strong>. DOUTRINA. PRECEDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.<br />

RECURSO DESACOLHIDO. - A ação de nunciação de obra nova à disposição do<br />

proprietário ou do possuidor tem por escopo evitar que a obra em construção<br />

prejudique o prédio já existente. Esse prejuízo, que constitui o fundamento maior<br />

da referida demanda, pode se dar tanto pelo descumprimento das normas do<br />

direito da vizinhança quanto das normas municipais de uso e ocupação do solo<br />

urbano, haja vista a inexistência de restrição no inciso I do art. 934 do Código<br />

de Processo Civil”<br />

(STJ – 4ª T. – REsp 126.281/PB – Rel. Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira – j. em<br />

23/09/1998) e<br />

“CIVIL E PROCESSUAL CIVIL - DIREITO DAS COISAS - AÇÃO DE NUNCIAÇÃO<br />

DE OBRA NOVA - MURO CONSTRUÍDO ALÉM DA ALTURA PERMITIDA PELAS<br />

NORMAS EDILÍCIAS - PROPRIETÁRIO OU POSSUIDOR - LEGITIMIDADE ATIVA<br />

- INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 934, III, DO <strong>CPC</strong> - DESNECESSÁRIA A DEMONS-<br />

TRAÇÃO DE DANO - PREJUÍZOS COMPROVADOS. I - Possui legitimidade o proprietário<br />

ou possuidor de bem imóvel para o ajuizamento de ação de nunciação<br />

de obra nova, visando à demolição de muro lateral que faz divisa com os fundos<br />

de sua propriedade, por violação às normas municipais de edificação, independente<br />

da demonstração de dano à integridade física sua, ou de qualquer pessoa<br />

que com ele viva, ou à propriedade. II - Restando incontroverso nos autos o fato<br />

de que a altura do muro foi aumentada somente na faixa de divisão das propriedades<br />

dos litigantes, e não na sua totalidade, não procede a alegação de que a<br />

obra visava a aumentar a segurança e a salubridade do imóvel vizinho, patente<br />

o ocorrência de dano. Recurso especial improvido”<br />

(STJ – 3ª T. – REsp 745.397/SP – Rel. Min. Sidnei Beneti – j. em 10/03/2009).<br />

No mesmo sentido<br />

TJPR – 17ª C.Cível – Ap. Civ. 724.557-0 – Rel.: Juiz Francisco Jorge – j. em<br />

20.04.2011 e TJPR – 18ª C.Cível – AI 733.919-9 – Rel.: Des. Carlos Mansur Arida<br />

– j. em 29.<strong>06</strong>.2011.<br />

Reconhecendo, no entanto, que a invocação pelo particular de afronta aos<br />

regulamentos administrativos apenas é permitida quando a obra lhe resulte<br />

danos<br />

(STJ – 3ª T. – REsp 85.8<strong>06</strong>/MG – Rel. Min. Eduardo Ribeiro – j. em 25/05/2000).<br />

Reconhecendo a legitimidade passiva da Fazenda Pública<br />

(STJ – 4ª T. – REsp 92.115/SP – Rel. Min. Bueno de Souza – j. em <strong>06</strong>/04/1999; STJ<br />

– 4ª T. – REsp 100.708/PE – Rel. Min. Aldir Passarinho Junior – j. em 04/08/2005<br />

e STJ – 3ª T. – AgRg no REsp 1.117.165/MA – Rel. Min. Massami Uyeda – j. em<br />

10/04/2012).<br />

“ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. NUNCIAÇÃO DE OBRA NOVA. PRÉDIO<br />

TOMBADO AO PATRIMÔNIO DA UNIÃO FEDERAL. CONTIGÜIDADE. 1. A juris-

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!