21.05.2018 Views

01 -SÚMULAS E OJS DO TST COMENTADAS E ORGANIZADAS POR ASSUNTO (Élisson Miessa e Henrique Correia ed. 2016)

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

examinar, sob pena de cerceio do direito de defesa da parte, a prova de indisponibilidade do sistema de<br />

peticionamento eletrônico (E-<strong>DO</strong>C), apresentada em momento processual subsequente àquele em que o sistema<br />

ficou inoperante. Na hipótese, ante a decretação da intempestividade dos embargos declaratórios opostos pelo<br />

sistema E-<strong>DO</strong>C um dia após o termo final do prazo, e também protocolados no âmbito do <strong>TST</strong> no primeiro dia<br />

útil seguinte, a parte opôs novos declaratórios com a informação e a juntada do boletim de indisponibilidade do<br />

sistema ocorrida no último dia do prazo recursal. Assim, não tendo o órgão do Judiciário certificado nos autos a<br />

inoperância do sistema, tal como se proc<strong>ed</strong>e no caso de feriado forense, deve o julgador reanalisar os requisitos<br />

inerentes ao prazo recursal, em face da apresentação de prova documental superveniente em s<strong>ed</strong>e de embargos<br />

de declaração, conforme preconiza o item III da Súmula nº 385 do <strong>TST</strong>. Com esse entendimento, a SBDI-I, à<br />

unanimidade, conheceu do recurso de embargos interposto pelo reclamante, por divergência jurisprudencial, e, no<br />

mérito, deu-lhe provimento para determinar o retorno dos autos à Turma de origem, para que prossiga no exame<br />

dos primeiros embargos de declaração, afastada a intempestividade. <strong>TST</strong>-E-ED-ED-RR-1940-<br />

61.2<strong>01</strong>0.5.06.0000, SBDI-I, rel. Min. Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, 3.4.2<strong>01</strong>4 (informativo nº 78 do <strong>TST</strong>).<br />

59 (Voltar). THEO<strong>DO</strong>RO JÚNIOR, Humberto. Curso de direito Processual Civil. Teoria geral do direito<br />

processual civil e processo de conhecimento. 54. <strong>ed</strong>. Rio de Janeiro: Forense, 2<strong>01</strong>3. Vol. I. p. 312.<br />

60 (Voltar). CHAVES, Luciano Athayde. A emenda constitucional nº 24/99 e o processo do trabalho: mutações<br />

infraconstitucionais e ajustes conforme a constituição. In: MIESSA, <strong>Élisson</strong>; CORREIA, <strong>Henrique</strong> (org.). Estudos<br />

aprofundados magistratura do trabalho. Salvador-BA: Juspodivm, 2<strong>01</strong>3. p. 504-505.<br />

61 (Voltar). <strong>TST</strong>-RR 0022400-81.2007.5.08.<strong>01</strong>09; Sexta Turma; Rel. Min. Augusto Cesar Leite de Carvalho;<br />

DEJT 28.3.2<strong>01</strong>4; <strong>TST</strong>-RR-491-48.2<strong>01</strong>0.5.09.0594, Relatora Ministra: Maria de Assis Calsing, Data de<br />

Julgamento: 7.3.2<strong>01</strong>2, 4ª Turma, Data de Publicação: 9.3.2<strong>01</strong>2; <strong>TST</strong>-RR-1759600-81.2009.5.09.0007, Relator<br />

Ministro: Emmanoel Pereira, Data de Julgamento: 8.2.2<strong>01</strong>2, 5ª Turma, Data de Publicação: 10.2.2<strong>01</strong>2.<br />

62 (Voltar). OLIVEIRA, Francisco Antônio de. Comentários às Súmulas do <strong>TST</strong>. 9. <strong>ed</strong>. rev. e atual. São Paulo:<br />

Editora Revista dos Tribunais, 2008. p. 94.<br />

63 (Voltar). CLT, art. 851 § 2º: “A ata será, pelo presidente ou juiz, junta ao processo, devidamente assinada, no<br />

prazo improrrogável de 48 horas, contado da audiência de julgamento, e assinada pelos vogais presentes à<br />

mesma audiência”.<br />

64 (Voltar). CHAVES, Luciano Athayde. A emenda constitucional nº 24/99 e o processo do trabalho: mutações<br />

infraconstitucionais e ajustes conforme a constituição. In: MIESSA, <strong>Élisson</strong>; CORREIA, <strong>Henrique</strong> (org.). Estudos<br />

aprofundados magistratura do trabalho. Salvador-BA: Juspodivm, 2<strong>01</strong>3. p. 507.<br />

65 (Voltar). MARTINS, Sérgio Pinto. Comentários à CLT. 13. <strong>ed</strong>. São Paulo: Atlas, 2009. p. 900.<br />

66 (Voltar). “(...) prerrogativa não se confunde com privilégio, uma vez que aquela deriva de norma de ordem<br />

pública, cujo fim é assegurar que o seu destinatário possa exercer determinada atividade ou função com<br />

segurança, independência e autonomia em prol da própria coletividade. Este, ao revés, constitui vantagem<br />

individual sem qualquer razão jurídica plausível, ferindo, assim, o princípio da igualdade preconizado pela ordem<br />

constitucional (CF, art. 5º).” LEITE, Carlos <strong>Henrique</strong> Bezerra. Ministério Público do Trabalho. 2. <strong>ed</strong>. rev. aum. e<br />

atual. São Paulo: LTr, 2002. p. 65.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!